quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SonhO de TodaS AS PessoaS


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fonte: Baixaki

Guia Prático da NOVA ORTOGRAFIA

Saiba o que mudou na ortografia brasileira


Mudanças no alfabeto

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:

A B C D E F G H I J
K L M N O P Q R S
T U V W X Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:

  • na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
  • na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.

Trema

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
seqüestro sequestro
tranqüilo tranquilo

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.

Mudanças nas regras de acentuação

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).

Como era Como fica
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar)apoia
apóio (verbo apoiar)apoio
asteróide asteroide
bóia boia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
Coréia Coreia
debilóide debiloide
epopéia epopeia
estóico estoico
estréia estreia
estréio (verbo estrear) estreio
geléia geleia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
odisséia odisseia
paranóia paranoia
paranóico paranoico
platéia plateia
tramóia tramoia

Atenção:
essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva*
cauíla cauila**
* bacaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento

Atenção:

  • se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
  • se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem (verbo crer) creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem (verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo (verbo perdoar) perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos. Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

Atenção:

- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:

  • se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
    Exemplos:
    verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
    verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
  • se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
    Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
    verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
    verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

Uso do hífen com compostos

1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.

*Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.

2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.

3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.

Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.

* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.

4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d'água, pé-d'água.

5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos:
Belo Horizonte - belo-horizontino

Porto Alegre - porto-alegrense

Mato Grosso do Sul - mato-grossense-do-sul

Rio Grande do Norte - rio-grandense-do-norte

África do Sul - sul-africano

6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.

Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).Uso do hífen com prefixos

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).

Casos gerais

1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano

2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional

3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo

* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta

Casos particulares

1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano

3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei

4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno

5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição

6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar

Outros casos do uso do hífen

1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito

2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo

* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.

3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim

4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo

5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:

Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.

O diretor foi receber os ex-
-alunos.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ORIENTAÇÕES ORTOGRÁFICAS. \o/

Leia e Aprenda.

1. Uso do h

O h não representa fonema algum e seu emprego obedece a algumas regras:

Emprega-se o h no final de algumas interjeições:
Ah!, oh!
Emprega-se o h quando a etimologia (origem da palavra)ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina. Exemplos:

hábil
habilitação
hábito
hálito
honesto
hiato
híbrido
hipoteca hidrogênio
hífen
hélice
herança
herói
hesitar
homem
higiene hora
honra
hoje
horizonte

No interior dos vocábulos, não se usa h, exceto:

a) quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh. Exemplos: Fecho,
folha, rainha.
b) nos compostos em que o segundo elemento com h etimológico
se une ao primeiro por hífen. Exemplos:
pré-história, anti-higiênico.

Nos compostos sem hífen, elimina-se o h do segundo elemento. Exemplos:
desabitado, reaver, desonra.
Por tradição, grafa-se com h o nome do estado: Bahia. Já o acidente

geográfico sem h: baía de Todos os Santos.

2. Uso do s:

Emprega-se a letra s nas seguintes casos:

Nos adjetivos terminados pelos sufixos –oso/-osa: indicadores de
abundância, estado pleno ou grande quantidade de algo. Exemplos:
Cheiroso, formosa, dengosa, horroroso.
Nos sufixos –ês, -esa, -isa, indicadores de origem, título de nobreza ou profissão. Exemplos:
Francês, camponesa, milanês, marquês, duquesa, princesa, poetisa,
profetisa.
Depois de ditongos. Exemplos:
Coisa, faisão, mausoléu, maisena, Neusa, lousa.
As formas dos verbos pôr e querer. Exemplos:
Pus, puser, pusesse, quis, quiser, quisesse.

3. Uso do z

Emprega-se a letra Z nos seguintes casos:

  • Nos sufixos –ez/-eza, formadores de substantivos abstratos a partir dos adjetivos.
  • Adjetivo Substantivo abstrato
    Insensato Mesquinha Altivo Magro Belo Grande Insensatez mesquinhez
    Altivez magreza beleza Grandeza


    Substantivo/
    adjetivo
    verbo
    Canal
    Hospital
    Atual
    Canalizar
    Hospitalizar
    atualizar
        • No sufixo –izar, formador de verbo.
        Veja exemplos abaixo.
    Observação importante: : Em palavras como analisar e pesquisar não ocorre o sufixo verbal - -izar. Exemplos:
    Análise + ar = analisar. Pesquisa + ar = pesquisar.

    Escrevem-se
    com s
    Escrevem-se
    com z
    aliás alisar análise após casa atrás atraso através aviso bisar brasa casulo catalisar cisão colisão cós crase crise despesa deusa empresa fase
    fusão
    gás
    gasolina
    groselha
    inclusive
    invés
    jus
    lisonjeiro
    lisura
    mês
    mosaico
    nasal
    obus
    pêsames
    revés
    síntese
    sinusite
    surpresa
    tosar
    três
    uso
    usina
    avisar
    abalizar
    algoz
    amizade
    aprazível
    aprendiz
    arroz
    assaz
    atriz
    atroz
    azar
    azia
    baliza
    cafuzo
    capaz
    cartaz
    chafariz
    coriza
    cruz
    deslize (subst.) desprezo
    feroz
    fugaz
    giz
    jaez
    jazigo
    lazer
    luz
    magazine
    meretriz
    prazer
    prazo
    profetizar
    rapaz
    rodízio
    sagaz
    talvez
    tenaz
    tez
    vazio
    veloz
    verniz
    voraz
    xadrez

    O emprego do hífen. ! \o/

    Hífen \o/ leia e aprenda =D

    O hífen representa um sinal gráfico, cujas funções estão associadas a uma infinidade de ocorrências linguísticas, tais como:

    - ligar palavras compostas;

    - fazer a junção entre pronomes oblíquos e algumas formas verbais, representadas pela mesóclise e ênclise;

    - separar as sílabas de um dado vocábulo;

    - ligar algumas palavras precedidas de prefixos.

    Com o advento da Nova Reforma Ortográfica, houve algumas mudanças em relação à sua aplicabilidade. Sendo assim, dada a complexidade que se atribui ao sinal em questão, o presente artigo tem por finalidade evidenciá-las, procurando enfatizar, em alguns casos, o que antes prevalecia e o que atualmente vigora. Mediante tais pressupostos, constatemos, pois:

    Circunstâncias linguísticas a que se deve o emprego do hífen:

    # O hífen passa a ser usado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal.



    Nota importante:

    - Essa regra padroniza algumas exceções já vigentes antes do Acordo.

    auto-observação – auto-ônibus – contra-atacar

    - Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra comece com a mesma vogal que termina o prefixo.

    coobrigar – coadquirido - coordenar – reeditar – proótico - proinsulina...

    # Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”.

    anti-higiênico – anti-histórico – co-herdeiro - extra-humano – pró-hidrotópico - super-homem...

    # Emprega-se o hífen quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra começar com a mesma consoante.

    inter-regional – sub-bibliotecário – super-resistente...

    # Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”, usa-se o hífen.

    sub-regional – sub-raça – sub-reino...

    # Diante dos prefixos “-além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice, usa-se o hífen.

    além-mar – aquém-mar – recém-nascido – sem-terra – vice-diretor...

    # Diante do advérbio “mal” , quando a segunda palavra começar por vogal ou “h”, o hífen está presente.

    mal-humorado – mal-intencionado – mal-educado...

    # Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras iniciadas por “vogal, m, n ou h”, emprega-se o hífen.

    circum-navegador - pan-americano – circum-hospitalar – pan-helenismo...

    # Usa-se o hífen em casos relacionados à ênclise e à mesóclise.

    entregá-lo – amar-te-ei – considerando-o...

    # Com sufixos de origem tupi-guarani, representados por “-açu”, “-guaçu”, “-mirim”, usa-se o hífen.

    jacaré-açu – cajá-mirim – amoré-guaçu...

    Casos em que não se emprega o hífen:

    # Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar por uma vogal diferente.



    Nota importante:

    - Essa nova regra padroniza algumas exceções existentes antes do Acordo.

    aeroespacial – antiamericano – socioeconômico...

    # Não se usa mais o hífen em determinadas palavras que perderam a noção de composição.



    Observação:

    - O hífen ainda permanece em palavras compostas desprovidas de elemento de ligação, como também naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas.

    azul-escuro – bem-te-vi – couve-flor – guarda-chuva – erva-doce – pimenta-de-cheiro...

    # Não se emprega mais o hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas.

    fim de semana – café com leite...

    Exceções:

    O hífen ainda permanece em alguns casos, expressos por:

    água-de- colônia – água-de-coco – cor-de-rosa...

    # Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas.



    Observações importantes:

    - O hífen será mantido quando os prefixos terminarem com “r” e o segundo elemento começar pela mesma letra.

    hiper-requintado – inter-regional – super-romântico – super-racista...

    - A nova regra padroniza algumas exceções já existentes antes do acordo, como é o caso de:

    minissaia – minissubmarino - minissérie...

    # Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”.

    anteprojeto – autopeça – contracheque – extraforte – ultramoderno...

    # O hífen não deve ser usado quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal ou outra consoante diferente.

    hipermercado – hiperacidez - intermunicipal – subemprego – superinteressante – superpopulação...

    # Diante do advérbio “mal”, quando a segunda palavra começar por consoante, não se emprega o hífen.

    malfalado – malgovernado – malpassado – maltratado – malvestido...